16.12.06
Darren Aronofsky não sabe amar
A impressão que Fonte da Vida passa é que Aronofsky nunca foi tão desastrosamente pretensioso. Penso que ele possa ter resolvido fazer cinema sobre uma causa maior - o amor - e terminou desabando num melodrama clichê e superficial. O amor de Aronofsky é o amor das novelas. As obsessões de Réquiem para um Sonho e de Pi tornaram-se obsessões mundanas e triviais e os simbolismos obscuros deste último se converteram num acervo holístico de símbolos religiosos e místicos numa desarmonia estranha que me lembra o Código da Vinci. Salvo umas três cenas.
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