28.2.07

Doce e Salgado

Dia 5 de março, às 19h, será exibido Doce e Salgado na Fundaj. Vão aí o cartaz e o teaser pra fazer a divulgação básica. Quem achar meu nome no pôster ganha um profiteroli, com i.






O evento é o lançamento dos curtas realizados no Curta em Curso. Pra quem quiser ver, tem mais três produções.

26.2.07

Guinessing

Ouvi Clube da Esquina 144 vezes na última semana. Tá confirmado, foi o Last.fm quem disse.

25.2.07

Quote

- I used to write. Then I used to paint. I think I'm going to be one of those people with a lot of potential who never really takes off.
- Those are always the best kind of people.

Alguém, por favor, me dê o DVD de Personal Velocity. Nunca pensei que o SBT fosse mudar minha vida. Muito menos com legendas.

23.2.07

J. K. Rowling não esperava

Em breve, chega ao cinema o mais novo Harry Potter, desta vez exclusivo das telonas. A Warner Independent Films espera distribuí-lo entre as principais salas de exibição do circuito alternativo pornô.

O lançamento contém cenas de sexo explícito entre Harry e a ema Hermione. Harry mostra que aprendeu direitinho as habilidades de bruxo em Hogwarts e utiliza a varinha mágica com muita versatilidade. No auge da história, Harry e a ema jogam uma partida particular de quadribol. No fim, é claro, Harry tem um orgasmo.

Enquanto isso, J. K. Rowling escreve seu mais novo romance emplacador, em parecia com Dan Brown, um best-seller certo. O que mais vem por aí?


Radcliffe afirma ainda que este será o último filme de que participará. "Estou cansado de Harry Potter, o melhor fim para o bruxinho seria a morte". Todo mundo vira adulto um dia, e Harry Potter e os Prazeres da Zoofilia está aí para provar isso.

Mais informações absolutamente verídicas (e fotos do (ex-)brux(inh)o) aqui.

Jules, Jim, Milton, Borges...


Eu ia escrever um monte de coisa, seilaquê, sobre o Clube da Esquina, porque foi a única coisa que escutei a semana inteira. Justo aquele disco duplo de 1972, com algumas boas pérolas. Bem. Mais uma vez a Wikipedia me trouxe aquelas raras informações que - eu sei - inconscientemente eu cobiçava. Quem diria que Milton Nascimento teria começado a compor com Márcio Borges após assistir a três sessões consecutivas de Jules e Jim, ainda nos anos 60? Três sessões consecutivas. Eu tenho certeza que tem uma grande aura em torno de todas as coisas que eu gosto. Há toda uma ligação até espiritual, sério. Ou astral, salientando que, neste caso, não digo à toa.

Quanto às raridades do disco. Primeiro, por que ele é comercializado sob a autoria de Milton e Lô Borges, se são tantas as figuras que cooperaram efetivamente como autores? Descobri que só é assim na América. Pois podem olhar meu Last.fm, eu fiz questão de modificar todas as informações do disco, música por música, e tá lá o velho Clube da Esquina subindo de posição dia a dia.

Agora, de fato, as raridades. Puta merda, Clube da Esquina n.2 já foi música até de novela, não lembro qual, alguma das seis, e tem mesmo todo o apelo emotivo de quem precisa dar uma choradinha clichê num canto do quarto. Em seguida vem Paisagem da Janela. Não tem canção mais difundida pela Nova Brasil FM - claro, na voz de Beto Guedes - e eu adoro. Cavaleiros marginais à parte, vem Me Deixa em Paz logo mais, na voz de Alaíde Costa, creio. Eu fico pensando: cadê Thalma de Freitas pra cantar essa pra mim?

Mas eu gosto mesmo é de Cais, com a letra astral-poesia-quase-barata-mas-muito-sincera (invento o amor/e sei a dor de me lançar) que me lembra É de Lágrima, do Los Hermanos. Aliás, entendi de onde Marcelo Camelo tirou todas as letras. É só ouvir o disco de 72. Bem, o fim de Cais é o triunfal tema para piano que se transforma em violinos agudos e climáticos em Um Gosto de Sol - deu pra sentir a quantidade de referências aos astros, fenômenos da natureza e todo o acervo juvenil de rimas pra poesia despretensiosa? Trem Azul, quando na canção do vento/não se cansam de voar as lembranças da minha infância cheia de Elis Regina. Sei que nada será como antes.

E isto não é mesmo um faixa-a-faixa. Não vou falar de Um Girassol da Cor de seu Cabelo, que já é pedir muito.

21.2.07

De volta

Depois do carnaval, que é sinônimo inevitável de conjunto-de-dias-mais-intensos-do-ano, resolvi atribuir alguma função à ressaca. Comecei a fazer reflexões e cheguei a umas conclusões que, tenho certeza, acharia ainda mais engraçadas, se não fossem tão tristes. São esses efeitos do passar do tempo. Ele sempre, sem nunca terminar, acaba desvelando as máscaras de tudo, em alguma proporção. A gente freqüentemente se surpreende com o mundo e as pessoas, pro bem, pro mal, ou mesmo sem maniqueísmos. E não é crise não, é só graça.

Mais interessante é a maneira que as pessoas submergem em vaidade. E quem parecia tão autêntico é tão vulnerável. No fundo, eu queria entender se alguém possui essa força ou se ela é mesmo sem-dono. Em caso do possuidor aparecer, não me apresentem. Já basta de perigos. E de surpresas, he.