21.2.07

De volta

Depois do carnaval, que é sinônimo inevitável de conjunto-de-dias-mais-intensos-do-ano, resolvi atribuir alguma função à ressaca. Comecei a fazer reflexões e cheguei a umas conclusões que, tenho certeza, acharia ainda mais engraçadas, se não fossem tão tristes. São esses efeitos do passar do tempo. Ele sempre, sem nunca terminar, acaba desvelando as máscaras de tudo, em alguma proporção. A gente freqüentemente se surpreende com o mundo e as pessoas, pro bem, pro mal, ou mesmo sem maniqueísmos. E não é crise não, é só graça.

Mais interessante é a maneira que as pessoas submergem em vaidade. E quem parecia tão autêntico é tão vulnerável. No fundo, eu queria entender se alguém possui essa força ou se ela é mesmo sem-dono. Em caso do possuidor aparecer, não me apresentem. Já basta de perigos. E de surpresas, he.

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