23.3.07
15.3.07
Pequenas misses, pequenas notas
Eu acho que Pequena Miss Sunshine ganharia o Oscar no quesito "peculiaridades". Não é preciso falar de Abigail Breslin, a menina mais fofa que fez um monte de gente chorar só de ficar de olhinhos molhados com o vovô (e merecia mil prêmios de melhor atuação mirim). Fiquei impressionado quando vi que Michael Arndt é roterista estreante. O cara conseguiu criar argumentos pra ganhar da Academia o Oscar de melhor roteiro no seu primeiro projeto. A propósito, sob minha humilde opinião, o trabalho não tem muitos traços hollywoodianos (e isso explica as poucas chances de levar o troféu de melhor filme). É só pensar no contraponto entre ele e Crash que, no ano passado, levou o maior prêmio com todas as alegorias da sensação e do lugar comum mais adoradas. Pequena Miss Sunshine tem uma leveza incomum no mainstream cinematográfico, que me lembra um pouco o clima de filmes como Sideways e Flores Partidas, cheios de sutilezas que brincam intermitentemente com o dramático e com o cômico, sem dissociá-los. Mas o fato é que, de qualquer forma, é um filme independente. E o curioso é que o orçamento de Crash ainda foi menor: US$6,5 milhões, contra US$8 milhões da saga de Abigail. Dois mais dois não é igual a quatro. Mas.
Jonathan Dayton e Valerie Faris, eis um casal de peculiaridades realmente curiosas. Os dois, casados, cheios de filhos, beirando os 50 anos, e trabalhando quase que necessariamente juntos há anos e anos e, mais engraçado ainda, na indústria de videoclipes. Pequena Miss Sunshine é o primeiro longa dos dois, depois de um currículo que contém trabalhos com Weezer, R.E.M., Smashing Pumpkins e coisas mais chatas como Offspring e Janet Jackson. Fico incrível com algumas tomadas primorosas do filme, como a (que não me sai da cabeça) cena do surto de Dwayne, no meio da estrada. O clima road tripping é fantástico, e não teria muito da força sem a trilha maravilhosa no fundo. Todo o ludismo da combe amarela pelos cenários meio verdes, meio azuis, meio vermelhos, sempre coloridos me fascinou. Enfim, o elenco primoroso que conflui, através de todos os conflitos (bem duros, inclusive) particulares a cada personagem para o fim da estrada que, entram os créditos, me deixa extremamente eufórico. Eu diria sorridente. Um filme tão duro e que faz você sair tão feliz do cinema. Sorrindo de verdade, tranqüilidade de horas. Nunca vi.
Próximo projeto de Michael Arndt: Toy Story 3, previsto pra 2009. Entenderam?
Foto do casal maravilha da direção:
Jonathan Dayton e Valerie Faris, eis um casal de peculiaridades realmente curiosas. Os dois, casados, cheios de filhos, beirando os 50 anos, e trabalhando quase que necessariamente juntos há anos e anos e, mais engraçado ainda, na indústria de videoclipes. Pequena Miss Sunshine é o primeiro longa dos dois, depois de um currículo que contém trabalhos com Weezer, R.E.M., Smashing Pumpkins e coisas mais chatas como Offspring e Janet Jackson. Fico incrível com algumas tomadas primorosas do filme, como a (que não me sai da cabeça) cena do surto de Dwayne, no meio da estrada. O clima road tripping é fantástico, e não teria muito da força sem a trilha maravilhosa no fundo. Todo o ludismo da combe amarela pelos cenários meio verdes, meio azuis, meio vermelhos, sempre coloridos me fascinou. Enfim, o elenco primoroso que conflui, através de todos os conflitos (bem duros, inclusive) particulares a cada personagem para o fim da estrada que, entram os créditos, me deixa extremamente eufórico. Eu diria sorridente. Um filme tão duro e que faz você sair tão feliz do cinema. Sorrindo de verdade, tranqüilidade de horas. Nunca vi.
Próximo projeto de Michael Arndt: Toy Story 3, previsto pra 2009. Entenderam?
Foto do casal maravilha da direção:

14.3.07
5.3.07
Homenagem ou Declaração bombástica em sépia
Sobre Gustavo, um amigo geograficamente distante mas sobriamente presente.
Perfil
Nome: Gustavo de Almeida Jobim
Nascimento: 25 de janeiro de 1927
Naturalidade: Bem brasileiro, com histórico em Amsterdã
Sexual orientation: Straight
Hobbies: Fumar, inventar Bossas Novas e monitorar jovens compositores
Cor preferida: Marrom e Branco
Paixões: Camel e (quase) todas as cervejas, inclusive as holandesas
Curiosidades: Há alguns anos, visitou o Recife para uma cerveja no boteco em frente ao bar Central
Controvérsias: Há quem diga que ele que compôs as Bárbaras, até então atribuídas a Chico Buarque
Vestimenta: Camiseta não muito curta, jeans e Adidas
Lugares: Pode ser visto, durante a madrugada, no Café Lamas (desde 1872) (http://www.tempero.com.br/lamas)
Frase de impacto: "Cariocas não visitam o Corcovado".
Ídolos: Ele mesmo - e eu, claro
Filosofia de vida:




Legenda:
1. Eu...
2. ...OOOOO...
3. ...DEEEEIO...
4. Djavan.
Fonte: Wikipedia
Perfil
Nome: Gustavo de Almeida Jobim
Nascimento: 25 de janeiro de 1927
Naturalidade: Bem brasileiro, com histórico em Amsterdã
Sexual orientation: Straight
Hobbies: Fumar, inventar Bossas Novas e monitorar jovens compositores
Cor preferida: Marrom e Branco
Paixões: Camel e (quase) todas as cervejas, inclusive as holandesas
Curiosidades: Há alguns anos, visitou o Recife para uma cerveja no boteco em frente ao bar Central
Controvérsias: Há quem diga que ele que compôs as Bárbaras, até então atribuídas a Chico Buarque
Vestimenta: Camiseta não muito curta, jeans e Adidas
Lugares: Pode ser visto, durante a madrugada, no Café Lamas (desde 1872) (http://www.tempero.com.br/lamas)
Frase de impacto: "Cariocas não visitam o Corcovado".
Ídolos: Ele mesmo - e eu, claro
Filosofia de vida:




Legenda:
1. Eu...
2. ...OOOOO...
3. ...DEEEEIO...
4. Djavan.
Fonte: Wikipedia
1.3.07
Assinar:
Postagens (Atom)